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SURDOCEGO

Comunicando-se com um Surdocego.
      
QUEM É O SURDOCEGO?

São várias as definições que tentam esclarecer a surdocegueira e definir o surdocego, de forma que, possamos conhecê-lo melhor para poder planejar o atendimento, elaborar os programas educacionais e também dar maior apoio às famílias.
Uma das definições mais antigas diz: ”Surdo-cegas são crianças que tem dificuldades auditivas e visuais, cuja combinação resulta em problemas tão severos na comunicação e outros problemas de desenvolvimento e educação, que elas não podem ser integradas em programas educacionais especiais para deficientes auditivos ou deficientes visuais” (Lieke de Leuw, 1997).
Atualmente temos uma postura diferente, nos preocupamos em descobrir quais as possibilidades que a criança apresenta e suas necessidades em vez de destacar suas dificuldades. Assim temos descoberto muitos recursos para atendê-las.
Também existem outros recursos para reconhecer um surdocego e outras informações sobre o seu desenvolvimento. Temos informações de que crianças surdo-cegas brasileiras desenvolveram condições de serem educadas com os surdos, comunicando-se em LIBRAS e usando o Braile para o reconhecimento da leitura e escrita. Mas para que isso aconteça é necessário que a intervenção seja precoce.
O portador de surdocegueira não pode ser assemelhado nem a um surdo nem a um cego, pois constitui um caso bastante particular.

Classificação de acordo com a intensidade das perdas:
  • Existência de um resíduo auditivo e de um resíduo visual;
  • Surdez total e resíduo visual;
  • Resíduo auditivo e cegueira total;
  • Surdez e cegueira totais.
Tipos:
*      Cegueira congênita e surdez adquirida;
*      Cegueira e surdez adquiridas;
*      Surdez congênita e surdez adquirida;
*      Baixa visão com surdez congênita ou adquirida; e
*      Cegueira e surdez congênitas.

Quais são as principais causas da surdocegueira?

O grupo mais numeroso de surdocegos é compostas por pessoas com 65 anos ou ainda mais idosas, que adquiriram a deficiência sensorial tardiamente. As causas da surdocegueira podem ser acidentes graves; a condição genética da síndrome de Usher (as manifestações clínicas desta síndrome incluem a surdez, que se manifesta logo no início da vida e a perda visual que ocorre, geralmente, mais tarde) e surdocegueira congênita resultante de doenças como a rubéola ou de nascimentos prematuros.
Alguns problemas e doenças podem causar deficiência múltipla, como:
ü  Icterícia: é comum em recém-nascidos. Refere-se à cor amarelada da pele e do branco dos olhos que são causados pelo excesso de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento normal, amarelo, gerado pelo metabolismo das células vermelhas do sangue. A criança fica ictérica quando a formação de bilirrubina é maior do que a capacidade do seu fígado de metaboliza-la. O acúmulo desse pigmento acima de certos níveis é extremamente tóxico para o sistema nervoso, podendo causar lesões graves e irreversíveis.
ü  Prematuridade: a prematuridade ainda é frequente em nosso meio; existem casos de prematuridade extrema que podem causar sequelas como: atraso motor, retinopatia e deficiência auditiva. Mas é importante ressaltar que nem todos os prematuros irão apresentar sequelas intelectuais ou motoras.
ü  Sífilis congênita: o contaminador é a mãe. O contágio ocorre por via placentária, exclusivamente após o quarto mês. Em caso de infecção maciça, o feto morrerá após o quinto mês. Sobrevivendo, o feto poderá adquirir lesões que se manifestam após o nascimento ou muitos anos mais tarde, como deficiência intelectual, surdez, defeitos dentários e outras consequências de lesões degenerativas do sistema nervoso central.
ü  Meningite: é uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central: as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem bacteriana. A pessoa com meningite apresenta alguns sintomas: febre, rigidez da nuca, dor de cabeça e vômitos. Saber se a meningite foi causada por vírus ou bactéria é importante porque a gravidade da doença e o tratamento diferem. A meningite viral é geralmente menos grave e cura-se sem tratamento específico, enquanto a meningite bacteriana pode ser muito séria e resultar em danos ao cérebro, perda de audição ou dificuldade de aprendizado.
ü  Síndrome de West: é um tipo raro de epilepsia. As convulsões afetam geralmente crianças menores de 1 ano. Os espasmos são diferentes para cada criança. Podem ser tão leves no inicio que nem são notados. No inicio, a criança pode apresentar um ou dois espasmos por vez, mas, no decorrer de um período de dias ou semanas, evoluem para dúzias de espasmos que ocorrem em intervalos de poucos segundos. Podem aparecer em diferentes circunstâncias, por exemplo: em crianças com enfermidades estruturais do cérebro (fenilcetonúria, esclerose tuberosa, entre outras) ou em crianças com lesões cerebrais não progressivas (sequelas de infecções pré-natais, anóxia pré ou perinatal, meningites, entre outras).
ü  Anóxia: é definida como ausência de oxigenação das células cerebrais. Cada indivíduo apresenta um quadro específico, podendo perder o movimento muscular, a visão, a audição, ter dificuldade para falar e, mais raramente, ter comprometimento mental. Dependerá de quais células forem afetadas.
ü  Fator RH Negativo: apresenta-se devido à incompatibilidade de RH; se um pouco de sangue fetal entrar em contato com a corrente sanguínea da mãe, o corpo produzirá anticorpos. Esses anticorpos podem voltar para a placenta e danificar o desenvolvimento dos glóbulos vermelhos do bebê, causando uma anemia no feto que pode ser de muito suave a muito grave. É bem mais comum na segunda gestação e nas subsequentes. As consequências são sérias lesões neurológicas.
ü  Glaucoma: é uma alteração em que a pressão do líquido que preenche o globo ocular está anormalmente aumentada. Esse acúmulo se produz pelo aumento da formação do líquido ou pela obstrução do conduto pelo qual normalmente esse líquido sai do olho. O glaucoma ocasiona lesão no olho; se não for tratado e se o processo não for controlado, podem levar à cegueira. As pessoas que tem maior risco de sofrer de glaucoma são as diabéticas e as com familiares que têm glaucoma.
ü  Síndrome de Usher: de origem genética, tem graus variáveis, associando a surdez, presente já no nascimento, com a perda de visão, que se inicia na infância ou na adolescência. A cegueira parcial ou total é causada pela retinose pigmentar. A doença afeta, primeiro, a visão noturna e, depois, a periférica, das laterais, preservando por mais um tempo a central. Também há sensibilidade a excesso de luz.
Existem quatro tipos:
ü  Tipo I: provoca deficiência auditiva profunda de nascimento e retinose pigmentar, cegueira noturna com perda de equilíbrio;
ü  Tipo II: provoca deficiência auditiva leve à moderada, não progressiva, com retinose pigmentar no inicio da puberdade; cegueira noturna com perda de equilíbrio, na maioria dos casos, na fase adulta.
ü  Tipo III: provoca deficiência auditiva congênita progressiva, com retinose pigmentar e cegueira noturna na infância com perda de equilíbrio;
ü  Tipo IV: é um tipo mais raro, afeta apenas 10% da população com a síndrome.
v  Toxoplasmose: é uma doença infecciosa causada por um protozoário chamado Toxoplasma Gondii, que pode ser encontrado em fezes de gatos e em outros animais contaminados. Ter a doença durante a gestação significa risco elevado de comprometimento fetal. Pode ocorrer aborto, crescimento intrauterino abaixo do normal, morte fetal, prematuridade, microftalmia (olhos pequenos), microcefalia (crânio pequeno), hidrocefalia, deficiência intelectual, lesões de pele e calcificações do cérebro.
v  Consanguinidade: significa o grau de parentesco entre indivíduos de ascendência comum. Podem ocorrer diversas sequelas, entre elas: síndromes degenerativas, deficiência intelectual, deficiência física, deficiência auditiva e deficiência visual.

Classificação de acordo com a época de aquisição:

Surdocego pré-linguístico: classifica-se como aquele que apresenta a surdocegueira congênita (no período gestacional), após o nascimento, mas antes da aquisição da linguagem ou surdez antes da aquisição da linguagem e posterior cegueira.

Surdocego pós-linguístico: classifica-se assim, aquele que adquiriu surdocegueira após a aquisição da linguagem ou cegos com posterior surdez.

Como comunicar-se com um surdocego?

Os surdocegos possuem diversas formas para se comunicar com as outras pessoas. A LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais, desenvolvida para a educação dos portadores de deficiência auditiva, pode ser adaptada aos surdocegos utilizando-se o tato. Colocando a mão sobre a boca e o pescoço de um intérprete, o portador de surdocegueira pode sentir a vibração de sua voz e entender o que está sendo dito, esse método de comunicação é chamado de tadoma. Também é possível para o surdocego escrever na mão de seu intérprete utilizando um alfabeto manual ou redigir suas mensagens em sistema Braille (língua formada de pontos em relevo criada para a comunicação das pessoas cegas). Existe ainda o alfabeto moon, que substitui as letras por desenhos em relevo e o sistema pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações.

Alfabeto manual - Consiste em fazer, com a mão, um sistema de signos sobre a palma do interlocutor. São variados os códigos adotados nesse procedimento; a forma mais usual é aquela onde cada letra é representada pelas diferentes posições dos dedos e da mão.


Língua de Sinais - Consiste em uma forma de comunicação construída no espaço através de configurações das mãos em movimentos diferentes e pontos de contato no corpo.

Tadoma - Método de linguagem receptiva onde a pessoa surda-cega, através do tato, decodifica a fala do seu interlocutor. Consiste em colocar a mão no rosto do locutor de tal forma que o polegar toque, suavemente, seu lábio inferior e os outros dedos pressionem, levemente, as cordas vocais. Este procedimento possibilita a interpretação da emissão dos sons através do movimento dos lábios e da vibração das cordas vocais.



Sistema Braille - Sistema de escrita e leitura tátil criado por Louis Braille, em 1824. Ainda aluno da "Instituition des Jeunes Aveugles", em Paris, o jovem cego Louis inspirado na "grafia sonora", idealizada pelo Capitão de Artilharia Carlos Barbier de la Serre, inventou o Sistema, ainda hoje utilizado, com pequenas modificações, em todo o mundo. Consiste no arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. As diferentes posições desses seis pontos permitem a representação de todas as letras do alfabeto, dos sinais de pontuação, dos símbolos da matemática, da música e outros.



                                                        Importante
O termo Congênito (a) designa o que Está Presente ao Nascimento. Estar presente ao nascer Não Significa que as deficiências são de grau severo. Mas sim, podem apresentar diferentes graus de perdas.
O termo Adquirido (a) designa o que Não Está Presente ao Nascimento, mas sim, adquire-se ao longo da vida. Também neste caso, as perdas podem se apresentar de vários graus, desde as mais severas até as mais leves.


Como Ajudar um Surdocego.
1.  Ao aproximar-se de um surdo-cego, deixe que ele perceba sua presença com um simples toque.
2.  Qualquer que seja o meio de comunicação adotado faça-o gentilmente.
3.  Combine com ele um sinal para que ele o identifique.
4.  Aprenda e use qualquer que seja o método de comunicação que ele saiba. Se houver um método, conheça-o, mesmo que elementar.
5.  Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil, ajude-o a aprender.
6.  Tenha a certeza de que ele o percebe, e que você também o está percebendo.
7.  Encoraje-o a usar a fala se conseguir, mesmo que ele saiba apenas algumas palavras, para os que têm resíduos auditivos.
8.  Se houver outras pessoas presentes, avise-o quando for apropriado para ele falar.
9.  Avise-o sempre do que o rodeia.
10.  Informe-o sempre de quando você vai sair, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. Assegure-se que fica confortável e em segurança. Se não estiver, vai precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência. Coloque a mão dele no que servirá de apoio. Nunca o deixe sozinho num ambiente que não lhe seja familiar.
11.  Mantenha-se próximo dele para que ele se perceba sua presença.
12.  Ao andar deixe-o apoiar-se no seu braço, nunca o empurre à sua frente.
13.  Utilize sinais simples para avisá-lo da presença de escadas, uma porta ou um carro.
14.  Um surdo-cego que esteja se apoiando no seu braço, perceberá de qualquer mudança do seu andar.
15.  Seja cordial, exerça sua consideração e senso comum.
16.  Escreva na palma da mão do surdo-cego.
a.   Qualquer pessoa que saiba escrever letras maiúsculas pode fazê-lo na mão do indivíduo surdo-cego, além de traços, setas, números, para indicar a direção, e do número de pancadas na mão, que podem indicar quantidades.
b.   Escreva só na área da palma da mão e não tente juntar as letras. Quando quiser passar a escrever números, faça um ponto, com o indicador, na base da palma de sua mão, isso lhe indicará que dali em diante virá um número.

Algumas características dos alunos surdocegos.
·         Podem apresentar movimentos estereotipados;
·         Não demonstram saber as funções dos objetos ou brinquedos;
·         Podem rir e chorar sem causa aparente;
·         Podem apresentar resistência ao contato físico;
·         Movimentam os dedos e as mãos em frente aos olhos;
·         Não se comunicam de maneira convencional;
·         Tropeçam muito e batem nos móveis, objetos, etc;
·         Gostam de ficar em locais com luminosidade;
·         Podem não reagir aos sons.

Algumas orientações para professores:
ü  Evite o toque de muitas mãos;
ü  Planeje atividades funcionais para o aluno;
ü  Não infantilize, considere sua idade cronológica;
ü  Criar uma rotina previsível, com uma possível comunicação;
ü  Estabelecer uma relação de confiança;
ü  Respeitar o tempo de aceitação;
ü  Desenvolver um diálogo não verbal, utilizando os movimentos da criança;
ü  Utilizar as habilidades que o aluno apresentar;
ü  Enfocar o processo de aprendizagem e não resultados;
ü  Perceber suas intenções comunicativas;
ü  Dar novo significado a objetos e pessoas.
ü  Respeitar o tempo do aluno e não ser invasivo.
                15/07/2006 - Helen Keller National Center New York.

Fonte: Revista Ciranda da Inclusão, 2010.

48 comentários:

  1. Anônimo19/5/12

    Olá professora.
    Gostei muito do filme pois mostra uma realidade totalmente diferente em relação a comunicação. A forma como a menina comportava e de como passou a se comportar. Mostra a dificuldade no processo de aprendizagem e a perseverança da professora quanto em acreditar que ela era capaz de aprender e conhecer o mundo a maneira dela, mas, independente. Estou sem palavras... simplesmente, fascinante...espetacular!

    Letícia de Oliveira

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    1. Oi bom dia,Desculpa qual filme é esse? Quero ver!

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  2. No meu entendimento, já é difícil uma pessoa ter uma deficiência , fico imaginando duas, Já e da natureza o deficiente surdo apresentar sintomas de nervosismo, e no filme isso ficou bem claro no comportamento da criança.
    A pessoa seja ela portadora de qualquer tipo de deficiencia, não deve ser tratada como um ser incapaz de realizar qualquer tarefas e sim, ser tratada como um ser que tem suas limitações assim como nós, que somos considerados" normais".Achei bem interessante, o alfabeto manual, no filme não entendia pq a professora fazia os símbolos sempre com a palma da depois e que puder entender. Um filme sem sombras de duvidas maravilhoso,que vale a pena se visto mais uma duas três....

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  3. Jéssica Santana
    A questão das deficiências em si (auditiva, visual, intelectual e outras), é vista como um bicho de sete cabeças, pois muitos de nós temos aquela visão de coitadinho, de incapaz ou qualquer outra coisa que fuja de nossa atenção.
    Temos várias teorias que os deficientes aprende e se desenvolve com qualquer um que não tenha nenhuma deficiência, basta dar oportunidade. Temos que integrar os deficientes para que eles tenha possam usufruir de tudo que nós ditos "normais" usufruirmos.

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  4. Anônimo21/5/12

    Além de tuuuudo aquilo que falei do filme...kkkk...achei interessante o artigo por tratar de um assunto que não foi abordado no filme, que são as causas da surdocegueira. Até porque a minha família paterna tem histórico de Glaucoma, doença que eu desconhecia até então. Também achei interessante as outras formas de comunicação com surdo-cego além das apresentadas no filme.


    P.s: nas questões de sábado, aonde escrevi genitora leia-se tutora.

    Grande abraço Letícia

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  5. Regiane Aparecida Caraça.21/5/12

    Olá Professora, tudo bem?
    Simplesmente devo relatar que gostei muito do filme, pois além de me emocionar, me fez refletir sobre coragem, e ao mesmo tempo, dedicação da professora, pois a mesma, sentindo-se tocada pela aluna,reconhece desde o princípio que ela era capaz e inteligente para aprender tudo quanto lhe fosse oferecido.
    Muitas vezes consideramos nossos esforços em vão, mas nunca podemos perder a esperança e considerarmos toda e qualquer pessoa capaz de aprender e evoluir em seu conhecimento.
    Tenho a certeza que o respeito, o carinho e atenção dedicados a qualquer ser humano, deva ser a chave da maior vitória já conquistada, principalmente quando se trata das deficiências existentes.
    Regiane Ap.

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  6. Andreia21/5/12

    Trazendo essa questão que é a deficiência entende-se que esse tipo de assunto ainda é muito novo, para nós Brasileiros porém é muito importante ressaltar que atualmente está em pauta a inclusão social dos deficientes.
    De acordo com o artigo percebe-se que é fundamental entender a lingua o aprendizado e outras partes que interessa para avançar no aprendizado e compreensão deste tema, avançar tambem nos direitos que estes tem que ter como todo cidadão.

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  7. Regiane Aparecida Caraça.24/5/12

    Lendo o artigo acima, sobre Surdocego,percebo a importância em desenvolver caminhos e métodos cada vez melhores para atingirmos esse grau de necessidade.Atualmente muito se ouve sobre inclusão,e nesse assunto deve-se ter conhecimento para intervirmos e auxiliá-los da melhor forma.Considero não ser fácil,pois há de se dominar e aplicar os conhecimentos de maneira certa, para que o aprendizado desses alunos seja concretizado.
    Regiane Ap.

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  8. Francisca Ivone25/5/12

    Trabalhar com pessoas que tenha algum tipo de deficiência tem que ter um grande preparo pois não é uma coisa simples, tem que ter afeto competência e principalmente preparo para este. Acredito que com o surdo-cego tem que haver ainda mais preparo e muito mais amor no que se faz, pois não é uma função fácil porém acredito que seja muito gratificante, como podemos ver no filme a força e a determinação da professora em não só ensinar mas também educar uma criança surdo-cega que nunca teve contato nenhum com regras e hábitos normais de qualquer outra criança. Devemos nos inspirar nessas pessoas surdo-cegas que estão vencendo a cada dia que passa sua deficiência e levando a vida normalmente como todos.

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  9. Ridinalva25/5/12

    O filme nos fez refletir sobre muitas coisas, uma delas é que não há barreiras para a aprendizagem e que a super proteção de uma mãe pode atrapalhar o desenvolvimento de uma criança seja ela especial ou não. Mas o que mais me chamou a atenção foi o fato do filme transmitir que uma pessoa com necessidades especias não necessitam da pena de outras pessoas. Acredito que a educação de surdos e cegos no Brasil caminha a passos lentos, mas significativos muitos professores estão procurando aprender a se comunicar em libras ou brille e isso é fundamental.
    Ridinalva

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  10. De:Valquíria
    Vimos que não foi fácil,para professora superar o preconceito da família para com a criança,mas com amor e dedicação e muita força de vontade ela conseguiu superar.
    Ao decorrer dos dias a professora com dedicação foi conseguindo a confiança da menina e ela se desenvolveu,aos poucos foi conseguindo se comunicar cada vez mais com a a sua família.
    A professora conseguiu desabrochar a confiança da criança com ela mesma.

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  11. Anônimo26/5/12

    O filme foi fantástico! eu adorei!muito emocionante e comovente, nele fica bem claro a questão de oportunidades,pois observamos que as pessoas com algum tipo de deficiência são quase sempre consideradas como incapazes, quando na verdade, precisam apenas de uma oportunidade para aprendizado, sem serem tratadas de forma que lhe deem tudo na mão, ou que sejam excluídas da sociedade,e como o artigo acima retrata, são pessoas que precisam ser vistas como alguém que tem necessidades diferentes, e não serem resumidas como pessoas com dificuldades, pois dificuldades qualquer pessoa considerada "normal" também apresenta, com um diferêncial, são vistas como algo se importância quando que nas pessoas com deficiência elas são consideradas como algo que atrapalha.
    Juceli Da Cunha

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  12. Anônimo26/5/12

    HOJE EM DIA É MUITO DIFICIL ACEITAR O PRECONCEITO POIS A SOCIEDADE NAO AS PESSOAS E O MUNDO NAO AJUDA ELES ACEITAREM NA FORMA COMO ELE É. NAO EXISTE MATERIAS E INSTRUMENTOS PARA QUE ELES POSSAMSE DESENVOLVER MELHOR TANTO NA ESCOLA COMO NA FAMILIA E NA SOCIDADE. FALTA DE INFORMACOES BASICA PARA QUE POSSA ENTENDER O INDIVIDUO. É MUITO DIFICIL FICAR SEM OUVIR E VER... IMAGINA O O MUNDO DELES..... POR ISSO MESMO QUE FALTAM PSICOLOGOS NA AREA PARA QUE POSSAM ENENDER O SEU MUNDO E OS SEUS SENTIMENTOS. E NAO EXISTE LEI QUE POSSA SER APROVEITADA OU AINDA NAO FIZERAM OU NAO INICIARAM QUE OSSAM MELHORAR O SEU DESEMPENHO NA ESCOLA E NA SOCIEDADE, A FAMILIA TAMBEM TEM QUE SER AJUDADA E AJUDAR O SURDOCEGO. NAO ADIANTA FAZEREM TUDO SOZINHO, TEM QUE DE ALGUMA FORMA BUSCAR AJUDA. MAS TAMBEM EXISTE O PRECONCEITO QUE E MUITO GRANDE POR ISSO QUE ELES SE SENTEM EXCLUIDOS POR FALTA DE INFORMACOES. DESCULPE NMAS O MEU NOTE NAO TEM ACENTUACAO NO MEU NOTE..... OBRIGADA. GABRIELA FRANÇA

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  13. Tania Alves28/5/12

    Graças a Deus que libras foi reconhecida como meio legal de comunicação.
    As pessoas por falta de conhecimento tratam o surdocego com indiferença por nao saber se comunicar com eles.Os deficientes sao pessoas maravilhosas ,inteligentes e sao felizes e tem pessoas que tem tudo e vive reclamando insatisfeito com tudo .o metodo tadoma e incrivel achei muito interessante e muito importante porque ja e dificíl ter uma deficiencia imagine duas .

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  14. Anônimo1/6/12

    Olá Professora.
    Antes de conhecer a dificuldade de um surdo cego, fica muito fácil subestimar a capacidade que eles tem de aprender.
    Graças a libras e ao esforço de pessoas que se dedicam em realmente fazer valer a inclusão, é que se pode ter um resultado positivo onde todos podem aprender.
    O método Tadoma tambem é muito interessante.
    Graças as nossas aulas pude conhecer um pouco deste universo, e saber que todos tambem devem aprender.
    Cleide Pereira Haseyama

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  15. Anônimo15/5/13

    Michele Silva

    Adorei o trabalho surdocego e principalmente os métodos que são usados na comunicação.

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  16. Anônimo16/5/13

    Arnaldo Moura

    Muito interessante o artigo que complementa o filme,não tinha ideia das dificuldades enfrentadas por pessoas nessas condições,o artigo trás o modo correto de como abordarmos um surdo cego, de como nos comunicarmos,e perceber que são tão ou mais capazes do que nos os chamados "normais".

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    1. Verdade Arnaldo, quando desconhecemos algo, as dificuldades parecem maiores e a solução é quase que invisível mas, quando nos informamos e tomamos conhecimentos de pontos facilitadores, logo, encontramos uma luz no fim do túnel. Contudo, só a vivência nos tornará hábil pra lidar com as situações propostas. Fico feliz que tenha gostado *_*

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  17. Anônimo17/5/13

    Olá!Achei muito interessante este artigo.Nos ajuda a entender mais sobre o assunto,as causas,como se comunicar com o surdocego
    e até mesmo como podemos ajudá-los,visto que na maioria das vezes as pessoas não sabem lidar com a situação por falta de conhecimento.E o mais interessante é saber que podemos também usar a libras como um meio de comunicação.MUITO BOM... CHIRLENE

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    1. Sim Chirlene, a Libras é a língua natural dos surdos e por ela ou através dela podemos facilitar o processo de ensino aprendizado de cada individuo. Fazê-los interagir com o mundo de forma verdadeira e não superficial. Especialmente os surdos-cegos (´`)

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    2. Ema Dias26/5/13

      Estou fazendo um trabalho na faculdade sobre inclusão, este artigo me ajudou a ter um pouco mais de entendimento sobre as dificuldades que essas pessoas enfrentam no seu cotidiano.
      Com pessoas habilitadas para ensina-los aprendem tão bem quanto qualquer pessoa.

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    3. Olá Ema

      É uma área que ainda precisa de muitos estudos, quem sabe encontramos alguém na turma que queira pesquisar mais a fundo!!!!!!

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  18. Anônimo17/5/13

    Olá professora!Muito bom saber que há um meio de comunicação para os surdocego.Mas melhor mesmo seria se essa língua fosse ensinada na sala de aula,para que todas as pessoas pudessem desde cedo aprender a se comunicar.JUVERCINA

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    1. É mesmo Juvercina, seria muito bom que todos falassem em sinais, assim os surdo poderiam participar realmente de tudo (interagir de verdade *_*)

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  19. Patricia de Jesus21/5/13

    Muito interessante, informações surpreendentes para quem realmente quer ajudar pessoas com essas deficiências, conhecer as diferentes possibilidades de comunicar-se com eles e entendê-los também,não acho que seja um caminho fácil a ser percorrido, mas com amor ao próximo e boa vontade pode se tornar mais prazeroso.Saber que no nosso papel de educadores estamos ajudando quem realmente precisa e quer aprender.Gostei muito da matéria.

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    1. Que bom que gostou Patrícia... muito obrigada por sua participação!!
      **

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  20. Anônimo23/5/13

    Girlene Pires
    Gostei muito deste artigo pois as informações contidas nele será muito importante para a nossa caminhada para aprender e ensinar as pessoas que tem essas deficiência, pois quanto mais meios de comunicação tivermos melhor será a nossa contribuição para essas pessoas. Nós educadores temos o dever de ajudar essas pessoas mais acima de tudo temos que ter muito amor e solidariedade, devido a importância de mostrar o mundo para eles ou seja é uma tarefa difícil pois requer muita dedicação e paciência.

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    1. Concordo Girlene ainda mais porque os resultados são incríveis e compensadores. Amo muito *_*

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  21. Anônimo25/5/13

    Gostei muito deste artigo, pois as informações contidas nele, me ajudará a lidar um pouco melhor com pessoas com este tipo de deficiência. É muito importante sabermos um pouco mais sobre todos os tipos de deficiências,pois conhecendo é que poderemos dar a nossa contribuição à essas pessoas. Muito esclarecedora a matéria.
    Sidneia.

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    1. Verdade Sidnéia, só podemos auxiliar melhor alguém, a partir do momento que conhecemos a realidade de cada individuo. Sempre aprenderemos coisas novas e desconhecidas!!!

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  22. Cada vez mais me certifico que só existe barreiras, empecilhos para as pessoas que realmente não tem força de vontade.
    Impressionante o modo como as pessoas se esforçam e superam suas deficiências seguem em frente e batalham, muitas vezes mais do que pessoas que possuem tudo e julgam não ter nada.
    Que Deus abençoe grandiosamente pessoas que se dedicam para ensinar pessoas com deficiências, pois deve ser muito difícil.
    Quanto mais estudo, mais percebo que nada sei!(que sensação ruim) =(
    Adorei seu artigo ficou excelente!
    Ana

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  23. Este comentário foi removido pelo autor.

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  24. Anônimo27/5/13

    Olá professora! Achei muito interessante as informações sobre o método de ensinar o surdo-cego e as informações sobre as várias causas que podem levar a cegueira.
    Ema Dias








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  25. Fiquei impressionado com a agilidade do surdocego, com a forma de encarar a vida.
    O curso de libras esta sendo muito significativo em minha docência, continuarei estudando e me aperfeiçoando para que possa me tornar um profissional com exito.
    Sou grato a minha esposa(Ana) em ter me incentivado a fazer o curso de libras, pois hoje enxergo de outra maneira a língua de sinais brasileira.
    Trabalhar com aluno surdo é difícil, imagine com surdocego! É necessário estudar muito para incluir todos!
    O artigo foi bastante instrutivo, agora já sei como me portar mediante de um surdocego.
    André

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  26. Anônimo9/6/13

    Foi importante ler este artigo, pois é de extrema importancia conhecer cada vez mais quem é o surdocego e ainda aprender como lidar com eles. O filme nos traz uma comovente historia de uma persistente professora cuja maior luta foi a de ajudar uma menina cega e surda a viver ao mundo que a rodeava. O inevitável confronto com os pais dela, que sempre sentiam pena da filha, mimando-a, sem nunca lhe terem ensinado algo concreto. Este filme é uma verdadeira imagem do que é acreditar na capacidade das pessoas, principalmente com necessidades especiais e isso foi uma grande aprendizado para que contribuirar para o meu desenvolvimento enquanto profissional da educação.
    Fabiana Borges

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  27. Olá professora, muito boa essa matéria, vai me ajudar muito com certeza, trabalho em uma sala de recursos multifuncional e eu e minha amiga vamos fazer uma intervenção na escola em comemoração o dia nacional do surdocego. Parabéns e muito abrigada.

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  28. Raimunda muito boa sorte em seu projeto e, obrigada por tornar-se leitora de nosso blog.
    Seja sempre bem vinda *_*
    Abraços sinalizados

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  29. Muito bom o blog!
    Esclarecedor!
    Um abraço!

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  30. Ola boa noite. Adorei a postagem. Fiquei impressionada com as informações. Mas gostaria de saber qual filme o pessoal cita acima?
    Abraços

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    1. Olá Vania Machado, desculpe a demora....rsrs

      Filme: O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN.

      O filme conta a história de Helen keller, uma menina surdocega da USA... vale muito a pena assistir.

      Abraços Sinalizados *-*

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  31. ola sou prof de libras e queria saber se alguem tem a apostila de libras tatil ou seja tadoma se tiver mandar no email : tais.araujomoura@gmail.com

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    1. Olá Tais, te envio o que tenho disponível nos próximos dias.

      Abraços Sinalizados *-*

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  32. Nossa quantas contribuições maravilhosas.

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  33. Gostei muito da postagem, mas pelo amor de Deus qual o filme que o pessoal cita acima?

    abraços

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    1. kkkkk

      Filme: O MILAGRE DE ANNE SULLIVAN.

      O filme conta a história de Helen keller, uma menina surdocega da USA... vale muito a pena assistir.

      Abraços Sinalizados *-*

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  34. Anônimo25/3/18

    Boa tarde, sou professora da SRM e esse ano recebi uma aluna surdo-cega, peço que se possível me ajude enviando a apostila de libras tátil ou seja tadoma se puder mandar esse é o meu email : Ivone ivilins@hotmail.com.
    Desde já agradeço.
    Abraços

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  35. B. dia.
    Sou professor de Inglês e Informática para as turmas do 2º ao 5º ano ensino fundamental.
    Como devo proceder para com uma criança com deficiência multipla? Quais os cuidados? Como posso ajudá-la?
    Obrigado.

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Caro (a) leitor (a) este blog foi construído com o intuito de compartilharmos atividades e ideias para uma educação inclusiva na perspectiva da Educação Especial de qualidade de nossos estudantes surdos. Toda crítica é bem-vinda desde que seja construtiva. Faça bom uso! Profª Niclaudia Vieira