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💭 A comunidade surda faz parte de uma minoria linguística.
Como assim minoria linguística?
Calma que vou explicar.
👉 As sociedades foram, ao longo do tempo, convencionando códigos de comunicação denominados de língua. A língua, então, passa a ser usada de forma majoritária em sua forma oral-auditiva.
👀 Mas, em todos os países, existem as minorias linguísticas que por algum motivo (etnia e ou emigração) mantém suas línguas de origem em seus grupos, embora a língua oficial do país seja outra. Por exemplo, os povos indígenas no Brasil, nos Estados Unidos e na França. Os indivíduos dessa minoria linguística, geralmente são marginalizados e precisam se tornar bilíngues para poderem participar das duas comunidades.
👂No caso do indivíduo surdo, em todos os países, são minorias linguísticas pois, utilizam a Língua de Sinais. Mesmo quando nascem em lares de comunidades ouvintes, a forma como o surdo compreende o mundo é visual-espacial e não oral-auditiva, o que já o diferencia no processo de aquisição da Língua Portuguesa (no caso dos surdos brasileiros).
Sendo assim, é importante entendemos que, para que possamos nos aproximar da comunidade surda, faz-se necessário aprender a sua língua bem como entender como eles veem o mundo.
Neste sentido, o conceito de comunicação transcultural nos auxilia nos seguintes aspectos:
- Ser Aprendiz:
Se relacione
com as pessoas de outra cultura como um aprendiz. Descobrir deles mesmos quem
são e quais são as suas necessidades. Não entrar pensando que já sabe tudo.
Eles possivelmente, não sentirão a necessidade de alguém de fora dizer-lhes o
que fazer.
- Aprender um pouco e usar muito:
Peça ajuda
em aprender a língua nova e usar o que você aprende. Há uma tendência das
pessoas ajudarem a quem precisa de ajuda. Seja vulnerável e aprenda com seus
erros.
- Conhecer as Pessoas:
Enquanto
aprendemos uma língua nova conhecemos pessoas e descobrimos quais são as suas
necessidades. Então adquirimos melhores condições de compartilhar de modo
significativo.
- Tirar as Barreiras:
(BRADFORD Kevin, Apostila de introdução à missões. São
Paulo. p. 43).