Qual é o papel do professor-interlocutor? É a mesma que a do intérprete de libras?
Muitas pessoas me perguntam...
_ Como o professor interlocutor deve atuar em sala de aula?
_ A atuação é a mesma quando está interpretando em eventos e palestras?
A resposta é não!
O profissional intérprete, normalmente, atua sem o compromisso de ensinar (embora, a gente sempre ensina e aprende a todo tempo um com o outro). Este profissional não precisa ter formação pedagógica atrelada à sua profissão. Já o professor interlocutor precisa ter formação em alguma licenciatura além de saber a Língua Brasileira de Sinais, é claro!
O professor interlocutor nem sempre vai conseguir interpretar as aulas em uma escola inclusiva o tempo todo, por vários fatores, dentre eles citamos:
👉 a criança (filha de pais ouvintes) que não sabe Libras (a maioria dos pais não sabem libras e por isso, usam a oralidade para a comunicação ou sinais caseiros);
👉 os sinais que a criança usa são caseiros (construídos em ambiente familiar apenas para uma comunicação maternal e paternal);
👉 crianças e adultos surdos que ainda não possuem uma identidade definida e, assim, transitam entre uma língua e outra;
👉 currículo inacessível ao estudante (quando não há um diálogo entre os docentes regentes que não usam Libras e a cultura surda);
Neste sentido, este profissional precisa estar atento às demandas do estudante e auxiliar em sua língua de conforto. É importante lembrar que, em especial os adultos, em processo de escolarização já possuem uma suas escolhas linguísticas. Cabe ao professor interlocutor, portanto, dar suporte de acessibilidade ao currículo. De forma clara, a Lei de Libras cita que:
〘Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira
de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora,
com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.〙
(clique aqui para ver texto na íntegra)
Então, como este profissional deve atuar?
A RESOLUÇÃO SE 8, de 29-1-2016 específica a Atuação do docentes habilitados/qualificados em Libras. Dividido em 9º Artigos o documento dispõe desde a formação básica para este profissional bem como suas atribuições nas escolas da rede estadual de ensino.
RESOLUÇÃO SE Nº 8, de 29 DE JANEIRO DE 2016
Dispõe sobre a atuação de docentes com habilitação/ qualificação na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, nas escolas da rede estadual de ensino, e dá providências correlatas.
Para consultar o texto original, abra a página
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/8_16.HTM
RESOLUÇÃO SE Nº 29, DE 23 DE JUNHO DE 2015
Dá nova redação ao artigo 10 da Resolução SE 61, de 11-11-2014, que dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.
Para consultar o texto original abra a página
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/LegislacaoEstaduual/Resolucoes/Resolucao_SE29_230615.pdf
RESOLUÇÃO SE Nº 61, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014
Dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.
Para consultar o texto original abra a página
https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2017/03/resoluo-se-61-2014.pdf
RESOLUÇÃO SE Nº 32, DE 17 DE MAIO DE 2013
Dispõe sobre as atribuições do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE, em diretorias de ensino, e dá providências correlatas.
Para consultar o texto original abra a página
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/32_13.HTM?Time=17/04/2023%2016:01:24
Mas, como esse profissional deve atuar eticamente????
_ Como o professor interlocutor deve atuar em sala de aula?
_ A atuação é a mesma quando está interpretando em eventos e palestras?
A resposta é não!
O profissional intérprete, normalmente, atua sem o compromisso de ensinar (embora, a gente sempre ensina e aprende a todo tempo um com o outro). Este profissional não precisa ter formação pedagógica atrelada à sua profissão. Já o professor interlocutor precisa ter formação em alguma licenciatura além de saber a Língua Brasileira de Sinais, é claro!
O professor interlocutor nem sempre vai conseguir interpretar as aulas em uma escola inclusiva o tempo todo, por vários fatores, dentre eles citamos:
👉 a criança (filha de pais ouvintes) que não sabe Libras (a maioria dos pais não sabem libras e por isso, usam a oralidade para a comunicação ou sinais caseiros);
👉 os sinais que a criança usa são caseiros (construídos em ambiente familiar apenas para uma comunicação maternal e paternal);
👉 crianças e adultos surdos que ainda não possuem uma identidade definida e, assim, transitam entre uma língua e outra;
👉 currículo inacessível ao estudante (quando não há um diálogo entre os docentes regentes que não usam Libras e a cultura surda);
Neste sentido, este profissional precisa estar atento às demandas do estudante e auxiliar em sua língua de conforto. É importante lembrar que, em especial os adultos, em processo de escolarização já possuem uma suas escolhas linguísticas. Cabe ao professor interlocutor, portanto, dar suporte de acessibilidade ao currículo. De forma clara, a Lei de Libras cita que:
〘Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.〙
A RESOLUÇÃO SE 8, de 29-1-2016 específica a Atuação do docentes habilitados/qualificados em Libras. Dividido em 9º Artigos o documento dispõe desde a formação básica para este profissional bem como suas atribuições nas escolas da rede estadual de ensino.
Dispõe sobre a atuação de docentes com habilitação/ qualificação na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, nas escolas da rede estadual de ensino, e dá providências correlatas.
Para consultar o texto original, abra a página
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/8_16.HTM
Dá nova redação ao artigo 10 da Resolução SE 61, de 11-11-2014, que dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.
Para consultar o texto original abra a página
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/LegislacaoEstaduual/Resolucoes/Resolucao_SE29_230615.pdf
RESOLUÇÃO SE Nº 61, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014
Dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.
Para consultar o texto original abra a página
https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2017/03/resoluo-se-61-2014.pdf
Dispõe sobre as atribuições do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE, em diretorias de ensino, e dá providências correlatas.
Para consultar o texto original abra a página
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/32_13.HTM?Time=17/04/2023%2016:01:24